Bloco afirma-se como a oposição a Ricardo Gonçalves!

O Bloco voltou a votar contra o orçamento para 2017 da Câmara Municipal de Santarém enquanto CDU e PS optaram pela abstenção. O BE é a única força que sempre rejeitou sobrecarregar as e os munícipes com as consequências do desastre Moita Flores e do PSD.

A oposição à delegação de competências na educação que já custou a Santarém cerca de 2 milhões de euros, acordada entre executivo PSD e José Sócrates, a existência de empresas municipais que custam transferências de centenas de milhares de euros ou a manutenção de impostos municipais máximos foram alguns dos argumentos invocados pelo deputado municipal do Bloco de Esquerda, Vítor Franco, para votar contra o Orçamento 2017.

Para o BE é extraordinário como o PS consegue fazer permanentemente críticas à gestão de Ricardo Gonçalves mas não votou uma única vez contra os documentos fundamentais como são os Orçamentos ou Relatórios e Contas. Até a CDU se voltou a abster.

O Bloco, que é a força que mais propostas apresentou na Assembleia Municipal e que mais propostas tem aprovadas, tem apresentado soluções alternativas à austeridade municipal mas têm sido sempre bloqueadas pela atual maioria PSD.

Há exemplos elucidativos: i) o IMI duplicou nos últimos anos e prevê atingir, em 2017, mais de 11 milhões de euros, ii) a irrisória despesa com o RECRIA de mil e setecentos euros e a transferência para beneficiação de habitações municipais é dez euros mostrando como as despesas com os mais pobres são menosprezadas.

As recentes alterações legislativas em que os animais deixaram de ser considerados coisas foi valorizado pelo BE, tendo o seu deputado municipal solicitado um maior apoio ao canil municipal e a criação de um gatil.

O Bloco voltou a recordar que a sua proposta de criação do mediador cigano foi aprovada na Assembleia Municipal há dois anos e que o executivo de Ricardo Gonçalves ainda não a concretizou.

O BE requereu ainda uma atitude pró ativa da CMS em defesa do rio Tejo na resolução dos problemas das margens e contra a poluição, lamentou ainda que o governo tivesse dado benefícios fiscais a empresas negligentes como a Celtejo.

 

Santarém, 26 de dezembro de 2016

P’la Comissão Concelhia do BE

Cátia Alves