Esquerda.net

17 artistas, que representam 11 dos 16 concorrentes do Festival da Canção da RTP declaram que, caso selecionados, não irão participar na Eurovisão. A Islândia anunciou que não irá participar.

O coordenador do Bloco diz que só a pressão da rua e da opinião púbica pode travar o pacote laboral do Governo “que vai contra aquilo que é a vontade social maioritária”.

Misericórdias ficaram de fora do acordo entre o Governo do PS e as IPSS e estas amas das creches familiares ainda esperam a atualização salarial desde 2023.

Quinze associações e dezenas de ativistas afirmam que “nós já somos as mais mal pagas e as mais precárias” e que à discriminação contra as mulheres se junta o insulto do Governo, “ao dizer que mentimos quando exercemos o direito à amamentação”.

Há muitas violências, contra muitas mulheres diferentes, com as gradações que pertencem a cada uma de nós e aos diferentes grupos, classes e comunidades em que nos inserimos.

Os 0,001% mais ricos têm visto a sua fatia da riqueza global aumentar nas últimas décadas, alerta o Relatório da Desigualdade Mundial para 2026.
 

Na entrega das mais de 9.500 assinaturas recolhidas pela sua candidatura, Catarina Martins diz que é “insultuoso” ver Montenegro a prometer grandes aumentos do salário mínimo e médio ao mesmo tempo que apresenta uma lei que condena os trabalhadores “à precariedade e a salários baixos toda a vida”.
 

O primeiro-ministro disse no Parlamento que os jovens das empresas tecnológicas não querem assinar vínculos permanentes porque preferem “sentir-se livres para saltar de empresa em empresa"​.

Quem trabalha sabe que nada do que temos foi oferecido. Direitos básicos como férias, horários decentes, proteção na doença, só existem porque houve gerações que lutaram. Agora, querem que aceitemos um regresso ao passado: empregos sem futuro, vidas sempre em pressão e salários cada vez mais apertados.

O roubo das bicicletas e o assassinato de um trabalhador não são incidentes isolados. São a expressão necessária de uma contradição fundamental: o capital europeu depende estruturalmente da superexploração da força de trabalho imigrante ao mesmo tempo que reproduz estas vidas como descartáveis.

Os responsáveis pelo imenso marasmo e desigualdade em que vivemos querem passar a ideia de que vivemos mal porque Portugal tem muitas greves. E, claro está, que a culpa é dos trabalhadores. Será assim?

Movimentos sociais subscrevem apelo à mobilização para a greve geral de 11 de dezembro e dizem que só haverá progresso social com justiça laboral, melhores salários e condições que garantam uma maior igualdade e dignidade de quem trabalha.

Catarina Martins participou num debate da Frente Cívica sobre combate à corrupção a acusou o Governo de  querer “tornar a vida de toda a gente mais difícil” com o pacote laboral.

Mais de 15 mil pessoas já manifestaram a sua indignação pelo voto da RTP que permitiu a participação de Israel no próximo Festival Eurovisão da Canção, “colocando Portugal do lado errado da História”.

A greve conta para fazer força, para construir um povo que age por si mesmo para ter controlo sobre a sua vida e o seu país. Por isso, o impacto da greve é ela não ser uma coisa que nos acontece, é luta de classes. Um povo a lutar. Em ação coletiva. Isto não acaba aqui, pelo contrário.

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa destaca ao Esquerda.net a presença inédita dos dois líderes da CGTP e UGT nos plenários do Parque Industrial e a importância de trazer para a luta os trabalhadores que votaram neste Governo e foram enganados.

Nesta entrevista conduzida por Amy Goodman, o procurador Reed Brody lembrou que o ex-presidente filipino Rodrigo Duterte está a ser julgado no TPI por crimes em tudo idênticos aos de Trump e Hegseth em águas internacionais ao largo da Venezuela.

Os salários são pequenos e cada dia de trabalho faz falta para poder pagar as contas ao fim do mês, mas a importância do momento exige que os trabalhadores lutem e saiam à rua pelo justo direito ao trabalho e a uma vida boa, pela sua dignidade e pelo futuro das próximas gerações de trabalhadores.

O músico e compositor é o mandatário da candidatura presidencial de Catarina Martins. Apresentação decorreu esta segunda-feira no Porto.

Presidiu à Associação dos Inquilinos Lisbonenses entre 2002 e 2023 e foi uma das vozes a insurgir-se contra a “lei Cristas” e a liberalização das rendas que abriu caminho à atual crise da habitação.