Bloco lançou campanha contra venda de habitação pública

BE critica a opção de PSD/PS de vender os apartamentos da ex-EPC. Na próxima reunião da Assembleia Municipal de Santarém, o Bloco apresentará um plano plurianual de investimento de, pelo menos, 3 milhões de euros anuais para aumentar a oferta de casas para arrendamento. 

O Bloco de Esquerda lançou uma campanha onde critica a decisão do executivo municipal do PSD/PS de vender os apartamentos da ex-EPC.
A iniciativa da concelhia bloquista é mais uma chamada de atenção para a crise da habitação, que é grave e tende a agudizar-se. Se antes se podia acusar PSD e PS de nada fazerem, depois da venda dos blocos habitacionais da ex-EPC, tornou-se evidente que os dois partidos que governam a autarquia escalabitana seguem absolutamente insensíveis aos problemas que atormentam as populações e as suas políticas são parte do problema. PSD, PS e Chega (que se absteve sobre a venda dos apartamentos) fazem de Santarém um concelho amigo dos lucros dos bancos e dos especuladores imobiliários.

Recorde-se que em Santarém apenas 0,85% da habitação existente é pública e, portanto, passível de ser arrendada a preços acessíveis. A teimosia de quem governa a Câmara Municipal de Santarém, que dispõe de folga orçamental, está a condenar o futuro dos jovens, da população carenciada e até das pessoas empregadas, cujos salários são cada vez mais escassos, face aos aumentos sucessivos do custo de vida. É, assim, toda a economia da região que fica posta em causa pelas más decisões de PSD e PS.

 

BE propõe plano plurianual para habitação em Santarém

O Bloco de Esquerda vai propor, na próxima reunião da Assembleia Municipal de Santarém, um plano plurianual de investimento de, pelo menos, 3 milhões de euros anuais, que prevê a requalificação de imóveis públicos, a construção de habitações em terrenos camarários, a compra de terrenos para construção e regulamentação de reserva pública de casas em novas construções privadas. Os bloquistas pretendem que este programa de investimentos se foque no aumento de habitação para arrendamento no concelho, devendo abranger todas as freguesias do concelho, de modo a fortalecer a coesão territorial e o desenvolvimento concelhio.